Apesar de sua importância, poucas pessoas dão a devida atenção para a manutenção e cuidados com o cinto de segurança, um dos mais importantes ítens veiculares para a defesa do motorista e de seus passageiros.
A princípio, não existe um "prazo de validade" nos cintos de segurança, mas ainda sim, ele deve ser trocado em algumas ocasiões. Se o tecido começar a apresentar manchas, partes puídas ou começar a soltar fios, já está na hora de trocar os cintos. Vale ficar atento também ao travamento do encaixe do cinto, que não deve ser frouxo demais, nem duro demais para travar.
O principal cuidado porém, deve ser depois de uma colisão ou batida forte. Isso porque os cintos de segurança são dispositivos projetados para trabalhar de forma eficaz apenas uma vez, portanto após qualquer colisão significativa é preciso substituir todos os cintos que estiveram em operação.
Em um acidente, o cinto de segurança é submetido ao esforço necessário para desacelerar o peso dos ocupantes de um veículo, e o tecido ou cadarço é concebido para esticar sem se romper, para permitir essa desaceleração. Contudo, uma vez esticado, o cadarço perderá sua elasticidade original. Se não for substituído, o cadarço pode causar lesões graves no peito e no pescoço dos ocupantes do carro em um acidente posterior, por não se estender da forma como foi projetado. O mesmo vale para os outros componentes, como fivelas e fechos, que podem se tornar mais frágeis após uma batida e não suportar os esforços em outro acidente.
Vale sempre cuidar de um dos ítens que mais protege os motoristas e que pode, eventualmente, salvar vidas.
Fonte: Orca